O Centro de Pesquisa de Teatro de Bonecos (CPTB) é um projeto pedagógico social que atua há mais de 15 anos em atividades de formação e difusão do teatro de bonecos, em apresentações de espetáculos e na realização de festivais e recriação de folguedos populares como: auto de Natal e o carnaval com bonecos gigantes. O CPTB, idealizado pelo grupo Inventor de Sonhos, foi criado em 2007 no distrito de Joaquim Egídio-SP, e foi atuante nas cidades de Amparo - SP e Campinas-SP, onde promoveu projetos coletivos e comunitários ligados ao setor cultural.

Dentre as diversas ações promovidas pelo CPTB duas merecem destaque:

1. A criação inédita no Brasil do “Vagão de Teatro de Bonecos”, um antigo vagão de trem da plataforma da Estação Cultura de Campinas-SP, que se transformou em um teatro de bonecos com exposição permanente de mamulengos, e foi sede do CPTB sob a curadoria de Sebastian Marques;

2. A criação da revista Barraca de Mamulengo que tem o objetivo de promover o acesso público, livre e gratuito de artigos que versem sobre o teatro de animação e, em especial, sobre o Teatro de Bonecos Popular Brasileiro, a qual teve sua 3ª edição lançada digitalmente no ano de 2020 em meio a pandemia de Covid-19.

Em 2019, de mudança para Santa Catarina, Sebastian Marques manteve o propósito de criar o Centro na região. O Centro de Pesquisa de Teatro de Bonecos (CPTB) e a Inventor de Sonhos inauguraram (de maneira independente) suas participações no carnaval de rua de Balneário Camboriú em fevereiro de 2020, com um desfile de bonecos gigantes.

Para a confecção dos bonecos a Inventor de Sonhos contou com um grupo voluntário de artesãs, colaborando com que fazem de melhor. Além de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, que também participaram da oficina. A proposta da oficina do CPTB foi criar personagens e figuras com a identidade cultural da cidade. Foram construídos 8 (oito) bonecos gigantes com mais de 3m de altura cada.

Dentre as figuras homenageadas merecem destaque: a Maricota, personagem que compõe a brincadeira do Boi-de-mamão, Seu Maneca, representante dos pescadores do bairro da Barra (berço histórico da cidade) e a Dona Tereza da Cocada, uma simpática senhora que anda pelo centro da cidade puxando um carrinho e levando uma bandeja na cabeça, conhecida por sua voz e pelo bordão: “Olha a Cocada!”.